O treinador italiano Carlo Ancelotti começa a dar uma nova cara ao Selecionado Brasileiro, agora já garantido na Copa 2026
O resultado serviu para garantia antecipada de vaga à Seleção Brasileira à Copa do Mundo de 2025, mesmo faltando ainda mais duas rodadas.

Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 10 (AFI) – O treinador italiano Carlo Ancelotti começa a dar uma nova cara ao Selecionado Brasileiro.
Inicialmente colocou em prática um formato bem ofensivo, sem posicionamento fixo dos atacantes, e assim viu-se supremacia total de sua equipe na vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, na noite desta terça-feira, na Neo Química Arena, o estádio do Corinthians.
O resultado serviu para garantia antecipada de vaga à Seleção Brasileira à Copa do Mundo da próxima temporada.
Se em partidas anteriores via-se Vini Júnior como atacante de beirada pelo lado esquerdo, com poucas variações no deslocamento também pelo lado direito, no jogo desta terça-feira ele flutuou por todo espaço do ataque, principalmente como centroavante.

BRASIL COM HOMEM DE ÁREA
Pois esse posicionamento como homem de área permitiu que chegasse ao gol de sua equipe durante o primeiro tempo.
Aos 44 minutos, ocasião que Matheus Cunha, explorando o espaço pelo lado direito, chegou ao fundo de campo e fez o cruzamento rasteiro para o interior da área.
Isso possibilitou que Vini Júnior se antecie ao quarto-zagueiro paraguaio Omar Alderete e concluísse com sucesso.

BRASIL SÓ DUAS CHANCES
Apesar do maior volume ofensivo dos brasileiros, a bem postada defensiva do Paraguai impediu que a troca de es e infiltração refletissem em mais oportunidades reais.
Pois, afora o lance do gol, no primeiro tempo apenas mais uma chance real foi criada em jogada de Martinelli pelo lado esquerdo, com bola cruzada.
Matheus Cunha perdeu o tempo dela no cabeceio direto ao gol, tanto que procurou ajeitá-la para o interior da área, sem que por ali tivesse um companheiro para o complemento.
Além de Vini Júnior, Martinelli, Raphinha e Matheus Cunha se alternaram frequentemente de posições no ataque e organizações de jogadas, e isso confundiu bastante a marcação paraguaia.
Como no primeiro tempo a proposta do Paraguai foi se defender, a Seleção Brasileira reviveu os tempos em que praticava-se futebol no formato tático de 4-2-4.
Porém, nas poucas vezes que o adversário ava do meio de campo, a recomposição dos atacantes brasileiros era imediata.

PARAGUAI AVANÇA
Em desvantagem no placar e com substituições de jogadores de postura mais ofensiva, o Paraguai adiantou as linhas e rondou mais vezes a área brasileira, e em duas chegou a criar chances.
Aos 15 minutos, em lance de hesitação do lateral-esquerdo Alex Sandro, o centroavante Tonny Sanabria finalizou fraco e facilitou a defesa do goleiro Allison.
Depois, aos 27 minutos, em bola rebatida pela defensiva brasileira, o lateral Júnior Alonso tentou no cabeceio, porém sem êxito.
Antes disso, uma bola levantada pelo volante Bruno Guimarães tinha o endereço certo de mais um gol brasileiro, mas o lateral Cáceres salvou de cabeça quase na linha fatal.
Com linhas avançadas do Paraguai, Raphinha explorou o espaço no contra-ataque e criou jogada individual pela direita aos 31 minutos. Na finalização e rebote do goleiro Gatito Fernández, por pouco Martinelli aproveitou a sobra, mas foi travado por um adversário.
GERSON REFORÇA A MARCAÇÃO
Para a Seleção Brasileira não correr risco, Ancelotti optou por reforçar a pegada no meio de campo, com a entrada do volante Gerson.
Assim, apesar da insistência do Paraguai pelo empate, o Brasil usou velocidade nos contra-ataques e, em nova jogada pessoal de Raphinha, Bruno Guimarães foi servido e, na finalização, exigiu defesa com grau de dificuldade para o goleiro Gatito Fernández, no canto esquerdo, aos 43 minutos.