São Paulo, SP, 11, (AFI) – O Corinthians já traça seus planos para a janela de transferências que será aberta oficialmente no dia 10 de julho. Segundo o executivo de futebol Fabinho Soldado, a diretoria trabalha com o desafio de encontrar soluções criativas, aliando oportunidade de mercado e manutenção das principais peças do elenco.

“Não adianta olhar só para jogadores com investimento alto. Precisamos de criatividade”, explicou Fabinho em entrevista concedida no dia 6 de junho.

Segundo ele, o clube analisa atletas que estão em fim de contrato e podem chegar sem custos de transferência. “O departamento está preparado para trabalhar em todas essas frentes”, reforçou.

PONTA COMO PRIORIDADE

O dirigente revelou que o clube definiu internamente a contratação de um jogador de lado como prioridade. O objetivo é encontrar um atacante com perfil semelhante ao de Wesley: velocidade, drible e capacidade de desequilibrar.

“Essa é uma carência que já vinha sendo discutida há algum tempo. É a posição que podemos dizer que estamos buscando ativamente”, comentou.

CASO COMPENSE…

Apesar do cenário financeiro apertado, o Corinthians não pretende abrir mão de atletas com facilidade. Nomes como Yuri Alberto, Memphis Depay, Rodrigo Garro e Breno Bidon são frequentemente sondados por clubes do exterior, mas Fabinho garante que não há propostas oficiais.

“Esses jogadores têm mercado, claro, mas até agora não chegou nada para sentarmos e conversarmos. Se chegar, precisa valer a pena”, disse. Ele ainda negou qualquer movimentação formal do Wolverhampton, que teria demonstrado interesse em Yuri Alberto.

Sobre Memphis, o executivo afirmou que o jogador “nunca demonstrou insatisfação” e que uma possível renovação ainda não foi discutida.

ALINHAMENTO COM DORIVAL

Fabinho garantiu que o planejamento está sendo feito em conjunto com a comissão técnica liderada por Dorival Júnior. “Estamos todos os dias juntos. Quando necessário, fazemos reuniões com os auxiliares, o departamento de scout, financeiro e presidência”, explicou.

Sobre o Brasileirão, o dirigente reconheceu o péssimo desempenho do ano ado e afirmou que a meta é melhorar progressivamente. “O Corinthians não pode brigar para cair. O que aconteceu em 2024 foi inissível. Sabemos que a torcida quer Libertadores, mas para isso, é preciso disputar todo ano. É um processo”, concluiu.